Esses são dias que valem a pena. De riso frouxo, danças desconexas, sempre livres. Dias de beber até de manhã, rir do ridículo e de todas as suas possibilidades. Rir de nós mesmos. Dias de estar com os amigos e amá-los tanto que lembra durante toda a semana dos dias maravilhosos que se passaram e continuam. Das aventuras e disputas sem nexo que só o espírito jovem consegue entender e apreciar. Dias de amar tanto que até saber o tipo de frango que a pessoa comeu no almoço é interessante. Dias de deitar e agradecer. Porque tudo é são, desconexo e jovem. A juventude - não a da idade, mas a do espírito - é tão grandiosa quanto se pode imaginar. Porque a vida não se perde, se descobre, fantasia, reconstrói. No fim, as velhas histórias sempre serão as mesmas. Principalmente os amores. Mesmo que findos, são jovens.